48 comentários sobre “Vídeo: por que eu não gosto de ser mãe

  1. Beatriz Arruda disse:

    Olá. Tudo bem?

    Você teria algum e-mail para contato? Sou repórter da J. Press, agência de reportagens da Jornalismo Júnior ECA/USP e estou fazendo uma reportagem sobre a desmitificação da maternidade. Gostaria muito de te entrevistar.

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  2. Patricia disse:

    Oi eu gostaria de fazer parte do grupo no Facebook, preciso muito desabafar e encontrar uma luz no túnel pw já tentei me falar como me sinto em relação a maternidade com algumas vezes e elas me olham como se eu fosse um et me julgando e é mto difícil não poder dividir meus anseios sobre a maternidade com alguém que realmente possa me entrnder.

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    • Oi,
      Por enquanto ele está bloqueado por novos membros, pois tem dado muito problema. Muita gente entrando só por curiosidade ou indo só de espião pra dar print e expor as mães. Mas estou pensando em abrir um novo grupo onde eu vou gerenciar, para pode acolher vocês.

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  3. Oi Carol, tudo bem?
    Primeiro, parabéns pelo blog e pela coragem! Apoio totalmente e não quero ter filhos.

    E gostaria de mostrar o outro lado da moeda: os filhos que não são amados pelas mães, que é o motivo número 1 pelo qual eu acho que esse tema sobre odiar ser mãe deve ser mais e mais discutido, assim seres humanos que como eu, verdadeiros desastres ecológicos, serão evitados.

    Bom, minha mãe infelizmente foi criada com aquela ideia de que a existência da mulher só é validada quando ela se torna mãe, que uma mulher sem filhos não é nada, ou seja, toda aquela baboseira que vc já conhece muito bem.

    Quando ela é perguntada sobre “por que se tornou mãe” sua resposta é: Eu não seria ninguém nessa vida sem um filho. Logo de cara já da pra percerber o quão perturbada ela é, querendo um filho para se satisfazer sem pensar no futuro.

    Pois bem, eu nasci e acho que pelo menos no subconsciente, eu não era aquilo o que ela esperava. Ela vai falar tudo ao contrário p/ vc, que eu sou a melhor coisa na vida dela, amor infinito, benção, que eu sou a coisa mais importante nesse mundo etc etc etc. Mas quem “colocava a mão na massa” para cuidar de mim foi minha avó, que eu amo loucamente e considero minha mãe de verdade (apesar de achar que ela não mereceu nada disso, que eu não sou responsabilidade dela)

    Porém, a frustração de eu não ser aquilo que ela desejava BATEU FORTE, mas ao contrário de vocês, mulheres bem resolvidas que ao invés de negar o sentimento tentam entende-lo e trabalham para que o filho não sofra com isso pois a criança não pediu para nascer e não tem culpa, ela fez exatamente o contrário: fez absolutamente TUDO para que eu servisse seu propósito nessa Terra, viveu sua vida em minha função esperando que um milagre ocorresse. Aliás, ouço isso toda semana: EU FIZ TUDO POR VOCÊ. Tá, mas e daí? Eu pedi por isso? Quer uma medalha?

    QUER QUE EU LIDE COM O FATO DE QUE VOCÊ NÃO CONSEGUIRIA SER FELIZ SOZINHA E AGORA JOGA ISSO EM CIMA DE MIM?????

    Eu sei que isso pode soar como uma pessoa mal agradecida e mimada, mas calma, o buraco é mais embaixo e QUEM DERA eu fosse mimada.

    Recentemente, descobri que na verdade minha mãe é uma NARCISISTA.

    Passei pela faculdade, morei longe dela, conheci pessoas saudáveis e fui percebendo que a maneira com que ela lida comigo não é normal. Tive o gostinho da liberdade.

    Enfrentei diversos problemas relacionados à despressão desde a infância e nunca consegui achar o porque. Meus médicos também não, as “causas” que eles apontavam não faziam sentido.

    Então após a faculdade e após voltar à casa dela, mas agora adulta e com uma bagagem social muito mais rica, fui vendo a maneira com que ela me tratava e isso foi despertando memórias reprimidas. Coisas que esquecemos de propósito e coisas que crianças esquecem, pois não sabemos lidar.

    E então encontrei um forum no Reddit chamado “Raised by Narcissists”, e lá estava minha biografia rsrsrsrs.

    Resumidamente, tudo que ela faz é para satisfazer ela, ela nunca me viu como uma pessoa própria, sou apenas uma extensão dela. Ela EXIGE carinhos físicos, ela faz questão de se vitimizar na frente dos outros sobre como lutou para me criar (quer atenção de qualquer maneira), e pra piorar, nosso relacionamento ainda tem características de incesto emocional, que é quando a mãe/pai usa a criança como um mini adulto e despeja todos os seus problemas em cima da criança, que não sabe lidar com isso e tem suas prioridades colocadas em segundo plano. É a verdadeira “esposificação” da criança (tenho vontade de matar um gatinho quando vejo mães no Facebook falando que “seu filho é seu melho amigo”).

    Não fui capaz de faze-la feliz, nunca FUI feliz e vi como é CRUEL você colocar uma responsibilidade gigante do tipo sua própria felicidade em cima de uma pessoa que nem nasceu.

    Já tem até psicólogos e psiquiatras dizendo que ser criado por um narcisista é mais prejudicial do que ter uma pai/mãe alcoolotra/drogado.

    Não me sinto amada, estou passando por outra crise de depressão e ansiedade, penso em me matar todos os dias e ODEIO ODEIO ODEIO essa mulher “que fez tudo por mim”. Essa é a pior parte, ela tomou uma decisão em que eu não participei, viveu por minha causa mas como isso não foi o que ela esperava, joga isso na minha cara sempre. “Eu fiz tudo por você, me pague de volta, me ame, faça com que essa coisa de ser mãe valha a pena”.

    Se ela realmente me amasse, eu não teria nascido.

    Parabéns pelo blog, parabéns pela coragem, força para continuar com esse incrível trabalho e em evitar com que pessoas tão cheia de cicatrizes como eu existam.

    Eu também estou contribuindo para que as pessoas repensem antes de filhos, especialmente se for para satisfazer suas vontades egoístas e de quebra quero ajudar as maiores vítimas disso tudo: https://criadospornarcisistas.wordpress.com/

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  4. Ste disse:

    Estou de 11 semanas. Adoro crianças. Mas não queria ser mãe. Já fiz dois abortos por não querer essa responsabilidade. Porém essa gravidez meu atual namorado se meteu e não deixou me ameaçando de denunciar. Não satisfeito envolveu minha família. Sou sustentada pela minha tia e me da de tudo, mas me ameaçou cortar caso tirasse. Meu atual perdeu recentemente meu carro, acabado me tirando meu bem que pudesse vender para a fizesse um aborto seguro. Já pensei em me matar também. Minha tia é psicologa e não consegue me entender. Tinha muitos sonhos, com a chegada da maternidade irão tds para brejo. Se tivesse a grana abortaria numa clínica. Estou muito infeliz.

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  5. Paula Sampaio disse:

    Eu achava que só eu sentia essas coisas. Te dias que passivo dia pedindo a Deus a minha morte pq eu odeio ser mae. Cuido 24hs, faco tudo, mas não gosto de fazer. Tenho um casal e todos são pq o pais deles me atormentavam pra terem. Assim que engravidei do 1 o pai disse q não era dele e a mae dele mandou que eu me virasse com criança pq o filho dela estava n faculdade e não ia largar por causa disso. Sofro ate hj, arrependida por não ter me matado. Casei de novo e adivinha? Lá vem a mesma conversinha…. Meu sonho é ser pai e blá blá blá…. E a burra caiu de novo. Ma ainda continuo casada porem, mesmo a experiencia no relacionamento sendo diferente, ainda tenho o mesmo sentimento, arrependimento de ser mae. Se pudesse voltar no tempo, sem sombra de duvidas, não teria nem 1.

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  6. Stella disse:

    Lendo os comentários do blog eles só reforçam a certeza que tenho de não querer ser mãe. Tenho 34 anos, estou casada há 5. Meu marido tinha vontade de ter filho, mas antes de casar fui extremamente sincera com ele. NÃO QUERO SER MÃE E NÃO VOU SER MÃE. Joguei super limpo com ele, que se esse era o sonho dele que não casasse comigo, pois nunca iria admitir que um dia ele jogasse na minha cara que eu não lhe dei filho. Ele não falou absolutamente nada e saiu. Eu sabia que estava correndo o risco de perder um grande amor, mas nada e nem ninguém vai me fazer ter um filho. Uma responsabilidade absurda, passar pelo lado horrível da maternidade para agradar alguém?
    10 minutos depois ele voltou e falou. Vc é a mulher da minha vida, quero passar o resto da vida ao seu lado e estamos juntos nessa…SEM FILHOS, sem cobranças.

    Mulher não engravida para agradar família, marido. É óbvio que quando se tem um filho, bem ou mal o fardo recai sim mais para a mulher. É ela que sente as dores, tem que amamentar, tem seu corpo alterado…

    Tive também a sorte de vir de uma família muito consciente sobre o que é realmente ser mãe, uma família que não pinta esse arco íris lindo, mundo da fantasia da maternidade.
    Nunca tinha conversado com meus pais sobre eles terem netos ou não. Um belo dia falei para eles… Vcs não vão ter netos, pq não quero ser mãe. A resposta mais singela e surpreendente que escutei foi: filha, essa é a decisão mais sabia que você tomou na sua vida. E me contaram que amam as filhas, mas falaram como é difícil a realidade da maternidade. Tive pais que me mostraram a verdade. Os meus pais não esconderam e não tem o tabu de falar como é dificil ser mãe.
    Sou muito feliz. Estou na minha segunda graduação, fiz a minha pós, chego em casa do trabalho exausta e a minha única preocupação é tomar o meu banho e relaxar … Imagina se tivesse que cuidar de filho, fazer jantar , ver dever de casa, colocar para dormir, ter medo de ficar desempregada pq tem um ser que depende de mim. Naaaaaao! !.
    Obrigada pelo blog, pois ele foi muito útil para confirmar que ser mãe não e padecer no paraiso e confirmar mais e mais que eu não tenho estrutura psicológica , emocional para o que chamam de filho.

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  7. Zé Borges disse:

    A romantização da ma/paternidade precisa ser discutida, mas estou vendo muito gente partindo para o discurso oposto, o da infernizaçao dá ma/paternidade. Todo dia eu me arrependo de ter sido pai. Mas eu não tenho certeza se não tivesse sido pai não haveria de me arrepender no futuro. Voce que não quer ser mãe? Quem te garante que na velhice não se arrependerá? Não há quem tenha essa certeza. Meu filho tem 1 ano, tem sido difícil para mim e para mãe dele. Mas eu acredito sim que as coisas tendem a melhorar e é bem provável que esquecemos de muitas dessas dores de cabeça daqui a alguns anos. Pretendemos no entanto deixa las frescas a ponto de nos impedir de termos outros.

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  8. Mariana disse:

    Eu não aguento mais, tenho um filho de 5 anos estou separada do pai dele já faz dois anos, meu filho é muito agitado muito desobediente e ainda é chorao, as vezes me sinto culpada pelo mal comportamento dele, mais tem dias que tenho vontade de arruma uma mala e sumi de tão estressada que eu fico com a rotina estressante diariamente, o pai dele não pega ele pra ficar um fim de semana se quer, a minha mãe não fica, fala que já me criou, e eu tem dias que só quero ficar só, sem choro sem birra sem escutar a palavra Mãe perto de mim, me sinto uma bruxa por isso mais eu não to aguentando mais.

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  9. Nao sei como vim parar aqui.Desculpem os erros de ortografia ok. suas coitadas escrotas. 🙂
    Tenho 20 anos e tenho 2 filhos 1 com 2 meses e o outro de um aninho.Assim que fiquei gravida foi um shoq . Quando meu bebe nasceu foi estranho,nao senti aquele amor..Mais isso foi mudando dia a pos dia…Meu filho de 1 aano e meio é uma verdadeira pestinha.Quebro até as portas do armario.meu celular de mais de 2.000 reais,quebra minhas maquiagens e td que eu deichar facil..MAIS EU AMOOOOOOOOOO,AMO SER MÃE..Claro que tem alguns sacrificios ..mais é um anjinho que depende de mim…MIL VESES PASSAR A NOITE COM MEUS XATINHOS NO COLO ACORDADA DOQ EM ALGUMA FESTA SUJA RODIADA DE GENTE SUJA,,kk a maioria aqui engravido de algum vagabundo q ta nem ai pra vcs…e refletem isso.ou simplesmente sao só mau amadas da vidA MSM,,,,sOUUU LINDAA..FELIZZ.A VESES SIM,AS VEZES NAO,,,,,,KKK TA RUIM DE ECREVER ..TO BALANÇANDO O BB,,,VÃO TOMAA NO CÚ …KKKKKKK RIDICULAS…DAQ A POUCO VAI TER UM BLOG; FILHOS DE RIDICULasss pau no *** ,,…..BAYY MAL AMADASSS e fracas ❤

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    • Você veio parar aqui porque odeia ser mãe e está tentando achar forças para não renegar seus filhos. Se você gostasse deles mesmo, a essa hora estaria no site da Revista Crescer. Pode assumir que nos buscou no Google: porque foi exatamente isso que seu IP mostrou, você buscou a expressão “odeio ser mãe”.

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    • Mari disse:

      Olha Luana, que bom que você esta realizada em ser mãe. Muitas mulheres enfrentam dificuldades com os processos e desafios que a maternidade traz, como você descreveu, você tem seus momentos dificeis também. Ao invés de vir aqui, xingar e demonstrar zero empatia, você deveria ficar aí lambendo suas cria, ja que é o que você tanto ama fazer. A gente tem que parar de endemonizar as mulheres que não amam a maternidade e de abraçar o desabafo, as dificuldades. Por mais que as mulheres aqui ODEIEM ser mães, elas não odeiam os filhos, elas continuam fazendo o que você faz… criam… se molestam, se calam, choram escondidas, mas criam e dão o melhor que podem. E se chegam ate aqui, é por que precisam colocar pra fora, precisam de apoio e sim.. pq se sentem muito culpadas por não amarem ser mães. Então vai la conferir a fraldinha dos seus pequenos e deixa quem quer desabafar em paz

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  10. Mary disse:

    Ai, como é recorfortante saber que não estou só, saber que não sou louca e ingrata, como todos a minha volta pensam! Meu filho não foi planejado, aliás, nunca quis ter filhos, pois já tinha uma noção da responsabilidade e das privações que passaria! Estou vivendo dias terríveis, sem paciência nem pra olhar pro meu filho, eu o amo, mas só de pensar em ter que ficar com ele, cuidar dele… Aff, me desespero 😔😔😔😔😔 Espero encontrar uma solução para isso, estou morrendo aos poucos…

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  11. Ana disse:

    Olá!
    Eu tenho 3 filhos, 2 gurias de 15 e 7 anos e 1 guri de 10. Eu amo às vezes odeio não sei bem, só que juro á vcs, eu me arrependo muito de ser mãe, porque eu não sei educar uma criança, crio eles sozinha, estou num ponto de se tivesse coragem eu me matava, o pai ajuda com pensão somente e não com a educação, estou exausta, cansada, adolescente é um porre, brigas todos os dias. Só digo pras gurias novas que conheço não tenham filhos, façam a vida de vcs, estudem, trabalhem. Mas não tenham filhos.
    Posso estar sendo egoísta e me sinto culpada todos os dias, por às vezes rejeitar meus filhos, muitas vezes quero ficar sozinha, dá vontade de largar tudo, mas infelizmente não posso, eles dependem de mim. E não tenho coragem de sumir como eu quero.

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  12. Mãe anônima disse:

    Como vim parar aqui? Estou me perguntando… e me deixe responder… meu filho chegou hoje da brinquedoteca antes que eu tivesse conseguido terminar de arrumar a casa porque tive duas consultas de manhã e mais ou menos uma hora para levar o cachorro para passear, cozinhar e arrumar a casa… ele costuma dormir a tarde, mas não dormiu hoje… e aí hoje ele comeu giz de cera, levou uma mordida do cachorro, bebeu água do cachorro, derrubou meu prato de comida, o cachorro tá aqui se esguelando e eu não tenho como sair dessa prisão torturante… acho que vc falou tudo no vídeo… maternidade = prisão… ADEUS liberdade… pior que é para sempre.. para mim, ser mãe é perder a dignidade de sobrevivência… É não ter mais direito a comer, tomar banho, nem mesmo fazer xixi ou cocô… e a perda da dignidade já começa nos exames invasivos da gestação… e a pior perda da dignidade … para mim… É o próprio parto… um estupro… sonda no canal de urina, apertões em bico de peito para o bb mamar… enfim… fora a perda da dignidade em se pensar e agir, pois parece que tem uma mira na nossa cabeça julgando se cada passo que dou está certo ou errado… ser mãe é ruim para mim porque ser mãe é levar chutes, mordidas, arranhões, beliscões, cabeçadas, (meu filho só tem um ano e não faz essas coisas voluntariamente ) e ter apenas que explicar a ele que aquilo dói e não pode fazer… sem a certeza de que ele está entendendo e nem se vai parar… além disso, ser mãe também é perder libido, vontade de comer (que era o que um dos maiores prazeres para mim)… não saber mais do que gosta mesmo… enfim… deixando claro que amo meu filho e dou meu melhor a ele… brinco com ele todos os dias… ensino as coisas… cuido.. dou muito amor… sei das maravilhas de ser uma mãe… pois, como vc disse existos momentos maravilhosos… divertidos… mas não vamos romantizar… realmente… são muito mais contras que prols… ele foi muito bem planejado e querido… mas hoje penso que poderia ter adiado um ou dois anos… mas enfim… É uma obrigação e vou cumprir da melhor forma… se eu não pirar antes.. kkkkk

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  13. Tamara disse:

    Boa noite. Tenho lido algumas histórias aqui e me sensibilizei. Penso que talvez seja a hora de a sociedade olhar para essa questão com seriedade e tratar o problema como ele merece. Deixa eu me apresentar: Sou advogada e gostaria de publicar um livro contando a história de algumas de vocês (histórias anônimas, obviamente). Tem algum administrador do site com quem eu possa discutir essa ideia?
    Obrigada

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  14. Andreia disse:

    Luana Carvalho e Zé Borges, que furada na fala de vocês! Vieram aqui pra se fazer de corajosos? Para neh? Zé Borges, você não tem o dom da fala e pensar que iria emocionar alguém aqui, pelo visto todas somos bem calejadas no que estamos falando e sentindo, neh? E você, Luana Carvalho, está no comecinho da vida maternal, hoje tú tá de boa e daqui a alguns anos? E sabem por que digo isso? Porque nós, seres humanos, mudamos muito, nos transformamos. Se um dia eu quis ser mãe foi pensando que daria tudo certo, só que não! E se quiserem me chamar de ingênua, podem me chamar porque eu escutei muitas pessoas que me amavam e diziam ser a coisa certa a ser feita naquele momento, mas é claro que ninguém contava como tudo em minha vida ia se suceder. Fato é que aqui somos livres para colocarmos nossas opiniões. E quero também deixar um recado à Sky Wonder luster, pra mim tu é muito egoísta por pensar assim da sua mãe e sabe o porquê eu falo isso? Porque você fala como eu já escutei das minhas filhas mais velhas. “Ser mãe é padecer no paraíso” até queria saber quem criou essa frase porque realmente deve ter sofrido e quis amenizar a coisa. Tem momentos bons? Sim, existem, claro. Mas pensar que é um trabalho de vida bem valorizado, uma escolha que dignifica a mulher? Isso está totalmente equivocado na minha opinião.

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  15. Ana disse:

    Carol obrigada por dar voz às mães que não gostam da maternidade,tenho apenas 16 anos e por um “descuido” agora sou mãe de uma bebezinha linda de 4 meses ,me sinto tão mal por não conseguir ser a mãe que ela merece e por outro lado me sinto mais mal ainda por ter perdido minha liberdade ,sempre fui de sair e viver minha vida e agora me pego presa a maternidade ,não tem um dia que passe que eu não me arrependa da minha filha como eu queria voltar no tempo 😦

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  16. Valquíria disse:

    Adorei esse blogs. Qeria fazer parte do grupo do face. Me sinto culpada de nao gostar de ser mae, e conversar com outras pessoas a respeito é muito bom, sem ser criticada por isso. Amo meus filhos, eles nao tem culpa. Mas a responsabilidade de ser mãe é muito difícil. Tudo o q vc falou no video é o q sinto. As vezes acho q é pecado, vou lutando entre o certo e o errado

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  17. Gabriela disse:

    Muito bom o blog eu sou mãe solteira, tenho 21 anos. O pai tá lá dormindo de boa, trabalhando e eu aqui me ferrando com meu bb de 10 meses. Medico, tudo sozinha. ODEIO ser mãe.
    Ainda tenho que estudar , dar conta das coisas, pra criar ele.

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  18. Ana disse:

    Sou mãe de 3 filhos 2 gurias de 15 e 7 anos e 1 guri de 10, e estou divorciada a quase 5 anos do pai deles, amo meus filhos, mais detesto ser mãe, será q tem como isso acontecer?
    VC sentir amor por um filho mais descobrir q VC não nasceu pra ser mãe?
    E dai perguntam o porq tive os 3 ? Tive a primeira porq quiz e os 2 por descuido. Fui irresponsável fui, mais pensei ter ajuda do pai. Mas nunca aconteceu, me vejo sozinha na criação e educação deles. E isso me esgota principalmente com meu filho de 10 anos, ele é muito agitado, não obedece e eu estou perdendo as forcas tanto q ele vai morar com o pai, as gurias são mais calmas mais mesmo assim, desgasta stressa, eu não terminei os estudos, não fiz nada pra mim e sim sempre por eles , e isso me frustra muito, estou a ponto de enlouquecer e sem ninguém pra conversar pois ninguém entende e só julga. Espero poder participar do grupo secreto futuramente preciso muito me abrir com alguém.
    Obrigada.

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  19. O grande problema é que as pessoas têm a mania de medir os outros pela própria régua. E nessa vibe acham que podem determinar o que as mulheres devem sentir em relação a maternidade. Se vc ama ser mãe, parabéns! Mas admita que existe a possibilidade de alguém não curtir e que isso não te afeta em absolutamente nada!!
    Deixemos quem odeia ser mãe em paz. Até pq há uma enorme diferença entre odiar ser mãe e ser uma má mãe. A pessoa simplesmente não curte a maternidade em si, não quer dizer que come a criança no jantar com batatas.
    É possível não gostar da maternidade e ser uma puta mãe legal. Não precisamos ser maniqueístas!
    Eu tenho um bebê de 5 meses e digo que só aguento pq tenho babá. Hj, depois de 4 dias sem babá por causa do feriado, posso afirmar que estou enlouquecendo. Como cansa passar o dia em função dele. 24hr com um bebê pendurado no colo cansa pra c*! Ainda mais que meu filho não dorme direito a noite, acorda de hora em hora (sim, eu sou cagada! E por isso contratei babá, pra poder dormir durante o dia).
    Admiro muuuuito quem aguenta isso sozinha, sem ajuda. Sério, é um esforço sobrenatural!

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  20. Liz disse:

    Olá!!Tenho 32 anos, estou ha 13 anos com.Meu marido, sendo 6 de casada…Enfim, nunca quis ser mãe, não sinto vontade de abrir mão da minha liberdade…Infelizmente as cobranças são muitas, mas todas de pessoas de fora, pois meu marido não me cobra nada, ele sempre soube da minha decisão…Minha mãe teve dois filhos para “agradar” meu pai, e mesmo assim ele se separou dela…Sendo assim, acredito que filho seja uma escolha minha, pois, quando um homem ama uma mulher, ficará ao lado dela mesmo sem filhos, mas quando não a ama, irá deixa-la ainda que tenha 10 filhos com ela

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  21. Olivia disse:

    Odeio com todas as minhas forças. Cada segundo da minha vida se tornou um tormento. Não sei como fui cair nessa de que um filho é uma bênção, amor incondicional etc. etc. Destruí a minha vida e de todos ao meu redor, que estão me ajudando na esperança de que finalmente eu assuma o meu papel. Achei que fosse depressão, mas não é. É um arrependimento e a certeza de ter destruído a minha vida. Penso em me matar todos os dias. Não sei mais o que fazer.

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  22. Duda disse:

    Nossa…tenho um filho de 1 ano e sete meses e é exatamente assim que me sinto. E o mais louco é que planejei minha gravidez, desejei meu filho…achei que com ele minha vida ficaria mais feliz do que já era…mas me enganei. Fiquei MUITO frustrada. Praticamente NADA me faz feliz na maternidade. Tudo é um fardo, cansativo, obrigatório… Não tenho vontade de chegar em casa, não gosto de finais de semana. As únicas horas que me sinto melhor são as que estou no trabalho, que antes pra mim eram as piores. Parece que a vida perdeu o sentido, acabou a liberdade, o livre arbítrio…e como isso é horrível! Tudo que quero é que o tempo passe…eu vivo pra ver o tempo passar e meu filho crescer o mais rápido possível pra que ele possa ter mais autonomia e também possa dividir os momentos conosco, curtirmos juntos… viajar, sair pra jantar, ir ao cinema. Só espero ainda ter saúde e vontade de fazer essas coisas daqui muitos anos, porque já tenho 38 anos. Meu marido, pai do meu filho, é um super pai, faz tudo por ele…e mesmo assim, me sinto sobrecarregada. Claro que não falo isso pra ninguem, só dou conselhos pras minhas amigas que pretendem ter filhos, pra que pensem bem, que saibam que vão ter que abir mão da própria vida.

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  23. Mãe Frustrada disse:

    Como é bom saber que não estou sozinha!
    Achar esse blog foi uma espécie de terapia para mim. Li cada comentário e cada vez que lia minha vontade de compartilhar, desabafar aumentava mais.

    Ano passado engravidei. Uma gravidez totalmente desejada e planejada. Todos as expectativas para viver a tão sonhada maternidade. E então há 2 meses minha filha nasceu e o que sinto agora é que perdi minha identidade. Sou outra pessoa. Minha vida foi separada pelo antes e o depois do nascimento da minha filha.

    Fico pensando como é possível amá-la, mas ao mesmo tempo me arrepender de a ter tido. Como é possível sentimento tão contraditório? Com o nascimento dela me percebi uma pessoa extremamente egoísta. Siiiiim, eu quero a minha vida de volta! Eu quero minha liberdade, quero meus pensamentos, minhas noites de sono, quero minhas perspectivas novamente. E quando paro pra pensar que vai demorar ter tudo isso de novo, sinceramente, eu fico triste. Enfim, descobri que não tenho vocação para ser mãe. A vida de uma mãe, absolutamente, não é o que eu gostaria para mim.

    Mães de filhos um pouco mais velhos, por favor, me ajudem, esse sentimento alivia conforme o bebê/criança vai ficando mais independente? Ou estamos, definitivamente, numa estrada sem retorno?

    Deus nos ajude!

    *Carol, parabéns pela iniciativa de abordar um tema tão delicado que precisa ser falado. Todas as mulheres do mundo precisam ter conhecimento da realidade da maternidade ANTES de se tornarem mães.

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  24. joana disse:

    eu sou filha de uma mãe infeliz, sendo mãe, tentei me matar 3 vezes, minha mãe não foi mãe adolescente, mas foi por descuido, nunca tirei notas ruins, sempre arrumo a casa, quando pequena era agitada, era desobediente, minha mãe chorava e chorava, até que entendi por volta dos meus 7 anos, meu pai foi o contrario meu refugio, me sentia e me sinto culpada, quando fiz 9 anos, falei que ela podia abrir mão de mim, me sinto mal, tomei formicida, eu queria ter irmãos.. meu pai queria ter mais filhos, sou infliz sendo mulher, entendo minha mae é a dor de ser, a dor da mestruação, dor do parto, dor na perda da virgindade, dor nas tmps, dor por ser mulher, dor quando vamos amar, dor que a sociedade dá, me pergunto como seria ser homem, se eu seria feliz, é peso em tudo, se namora muito vagabunda, se não quer ser mãe, egoista, se não quer ser mulher, mal comida, queria desaparecer, eu pensei até na ideia.. como minha mãe tem depressão, de me matar com vê se nós amamos pelo menos nesse momento

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  25. Raquel disse:

    Carol, parabéns pelo site, pelo vídeo,pela ajuda q vc nos dá com a sua sinceridade. Eu tbm odeio ser mãe, principalmente pq minha filha tem S. Down. Eu odeio esse maldito desse cromossomo a mais,odeio, ele comprometeu a vida toda dela , a minha e a do meu marido. Se ja é difícil ser mãe, imagina ser mãe nessas condições. Prisão pavorosa e eterna. Estou definhando, envelheci muito em 3 anos, perdi a fé, a esperança e sei a minha vida só tende a piorar. Peço a deus todos os dias pra encurtar minha vida, não é raro pensar tbm.em suicídio.

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  26. Eu amo meu bb, mas realmente é um saco a meternidade maçante. Já perdi as conta de quantas vezes choro no banho arrependida ou quando passo as noites em claro, dá vontade de morrer. Eu tive depressão pós parto e até hoje tenho depois de quase 2 anos vou aguentando essa barra. Só não fiz nenhuma besteira contra mim mesma pq sinto que lá no fundo existe alguma esperança me dizendo que todo esse tormento uma hora vai passar. Sei que vai.. toda vez que vejo as fotos dele recém nascido eu me emociono e sinto saudades. É uma miscelânia de sentimentos doidos que não dá explicar. Ele chegou na minha vida e não tem mais o que fazer. O jeito que contorno isso tudo é evitar pensar demais nos problemas e aderirindo à filosofia dos hippies pra não surtar de vez.

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